Muitos de n\u00f3s temos aquela m\u00f3rbida tend\u00eancia para estarmos prontos a agir quando n\u00e3o nos \u00e9 oportuno faz\u00ea-lo. Mas o termo “oportuno” aqui nesse texto na verdade n\u00e3o se refere \u00e0 ocasi\u00e3o e, sim, a n\u00f3s mesmos: “Insta, quer seja oportuno, quer n\u00e3o”, quer sintamos vontade quer n\u00e3o. Se fizermos apenas aquilo que nos sentimos inclinados a fazer, alguns de n\u00f3s nunca far\u00e1 nada \u2013 nunca. No campo espiritual existem pessoas incompat\u00edveis e despregadas, pessoas espiritualmente decr\u00e9pitas, que se recusam a fazer algo, a menos que sintam uma inspira\u00e7\u00e3o sobrenatural. A prova de que o nosso relacionamento com Deus est\u00e1 correto \u00e9 que fazemos o melhor que podemos, quer nos sintamos inspirados ou n\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Um dos grandes perigos para o obreiro crist\u00e3o \u00e9 fazer de seus grandes momentos uma forma de idolatria. Quando o Esp\u00edrito de Deus nos proporciona um momento de inspira\u00e7\u00e3o e discernimento, dizemos: “Agora serei sempre assim para Deus”. N\u00e3o, n\u00e3o seremos; Deus cuidar\u00e1 para que n\u00e3o o sejamos. Aqueles momentos s\u00e3o exclusiva\u00admente fornecidos como uma d\u00e1diva de Deus. N\u00e3o podemos proporcion\u00e1-los a n\u00f3s mesmos quando bem entendemos e quando nos conv\u00e9m mais. Se dissermos que seremos sempre o melhor que pudermos ser, n\u00f3s nos transformaremos em intoler\u00e1veis trope\u00e7os para Deus; nunca faremos coisa com coisa a menos que Deus nos mantenha conscientemente inspirados sempre. Se transformarmos nossos melhores momentos num deus digno de servid\u00e3o, acabare\u00admos descobrindo que Deus se afastou de nossa vida e s\u00f3 voltar\u00e1 quando cumprirmos a tarefa que est\u00e1 para ser feita ainda e aprenderemos a n\u00e3o tornar nenhum de nossos grandes momentos numa forma de \u00eddolo.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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