Jesus contou a par\u00e1bola dos talentos, narrada em Mat.25, como uma advert\u00eancia de que \u00e9 poss\u00edvel estimarmos erroneamente nossa capacidade. Essa par\u00e1bola nada tem a ver com dons naturais, mas com o dom de Pentecostes do Esp\u00edrito Santo. N\u00e3o devemos medir nossa capacidade espiritual pela instru\u00e7\u00e3o ou pelo intelecto; nossas capacidades para coisas espirituais medem-se pelas promessas de Deus. Se temos menos do que aquilo que Deus deseja que tenhamos, n\u00e3o tardaremos a difam\u00e1-lo como o servo difamou o seu senhor: “Esperas demais de mim; mais do que posso realizar com a capacidade que me destes; exiges demais de mim, n\u00e3o posso manter-me fiel a ti, no lugar onde me colocaste”. Ante o Esp\u00edrito do Deus todo-poderoso nunca diga: “N\u00e3o posso”. Nunca d\u00ea lugar \u00e0s limita\u00e7\u00f5es da capacidade natural. Se j\u00e1 recebemos o Esp\u00edrito Santo, Deus espera que as obras do Esp\u00edrito Santo se manifestem em n\u00f3s.<\/p>\n\n\n\n

O servo justificou tudo o que fez e condenou seu senhor de todas as formas: “Tuas exig\u00eancias est\u00e3o totalmente desproporcionadas com o que me deste”. Estaremos difamando a Deus atrevendo-nos a nos preocupar, sabendo que ele disse: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justi\u00e7a e todas estas coisas vos ser\u00e3o acrescen\u00adtadas”? Preocupar-se significa fazer exatamente o que aquele servo insinuou: “Eu sei que tua inten\u00e7\u00e3o foi desamparar-me”. A pessoa naturalmente pregui\u00e7osa \u00e9 sempre caprichosa: “Eu n\u00e3o tive uma boa oportunidade na vida”. E quem \u00e9 pregui\u00e7oso espiritualmente \u00e9 capcioso com Deus. Os pregui\u00e7osos sempre agem com atitudes independentes. Nunca nos esque\u00e7amos de que a nossa capacidade, em quest\u00f5es espirituais, se mede pelas promessas de Deus. Ser\u00e1 Deus capaz de cumprir suas promessas? Nossa resposta depende de termos ou n\u00e3o recebido o Esp\u00edrito Santo.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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