Uma de nossas experi\u00eancias mais dif\u00edceis \u00e9 a que passamos quando n\u00e3o queremos entender e aceitar porque n\u00e3o devemos interferir na vida de outras pessoas. Demoramos muito a reconhecer o perigo de sermos “deuses” em amadurecimento, ou seja, de interferirmos na ordem de Deus para com os outros ao nosso redor. Vemos certa pessoa sofrendo e logo tratamos de afirmar: “Ela n\u00e3o sofrer\u00e1 mais; vou providenciar para que n\u00e3o sofra mais por isso”. Ent\u00e3o tentamos impedir o sofrimento que Deus permitiu para poder salvar; todavia Deus diz: “Que te importa a ti?” Caso esteja ainda nessa estagna\u00e7\u00e3o espiritual n\u00e3o se permita a veleidade de continuar nela nem por mais um momento; busque a Deus para saber a raz\u00e3o de se achar nela ainda assim, depois de conhec\u00ea-lo. Descobrir\u00e1, possivel\u00admente, que ela chega a si devido \u00e0 sua interfer\u00eancia na vida de algu\u00e9m em quem Deus est\u00e1 a intervir, dando sugest\u00f5es que n\u00e3o tinha o direito de dar em momentos cruciais, aconse\u00adlhando quando n\u00e3o tinha o direito de aconselhar de sua autoria. Quando voc\u00ea tiver que aconselhar algu\u00e9m, Deus dar\u00e1 o conselho atrav\u00e9s de si, provendo-o de uma revela\u00e7\u00e3o do Esp\u00edrito; a sua responsabilidade ser\u00e1 apenas de manuten\u00e7\u00e3o desse relacionamento com o qual a pessoa se pode manter \u00edntegro para com Deus, de tal modo que o discernimento flua constantemente vindo d\u2019Ele at\u00e9 n\u00f3s, para que, por interm\u00e9dio de si, Ele tenha porque aben\u00e7oar outros.<\/p>\n\n\n\n

A maioria de n\u00f3s faz por viver no limiar do nosso consciente \u2014 servindo e dedicando-se a Deus conscientemente apenas. Isso \u00e9 uma imaturidade crucial; n\u00e3o pode ser tida como vida real ainda. O estado de maturidade \u00e9 como a vida de crian\u00e7a \u2014 nunca \u00e9 consciente, mas vivente. Quando atingimos essa fase, entregamo-nos a Deus de tal forma que n\u00e3o temos consci\u00eancia de estarmos a ser usados por ele. Se estivermos conscientes de que somos “p\u00e3o para distribuir” e “vinho para oferecer”, restar\u00e1 ainda um outro est\u00e1gio a ser alcan\u00e7ado em n\u00f3s, pelo qual n\u00e3o teremos consci\u00eancia de n\u00f3s mesmos, nem daquilo que Deus est\u00e1 fazendo atrav\u00e9s de n\u00f3s. Um servo n\u00e3o tem consci\u00eancia de que \u00e9 servo; ele s\u00f3 tem consci\u00eancia de que depende sempre de Deus.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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